sábado, 27 de setembro de 2014

Idealizações

"O que você quer ser daqui a 10 anos?"
Minha amiga perguntou, para mim e mais quatro pessoas. O que uma pessoa planeja para o seu futuro? Como você se vê daqui a 1, 5, 10 anos?
Muitos respondem: "Ser feliz."
Mas o que é ser feliz para você? Vamos partir do principio que eu não estou te julgando, mas defina essa felicidade. Felicidade é uma coisa relativamente passageira, em um momento estou feliz, no outro não mais, e eu não to falando da ideia estereotipada de bipolaridade. Só que não acho que ser feliz seja uma meta de vida.
Todos temos um modelo do que queremos, e todos queremos chegar nessa tal felicidade. Na verdade, vivemos num mundo idealizado. Sempre temos metas, e essas metas, na maioria das vezes não foram criadas por nós. Elas já existem, as vezes acho que vivemos numa fôrma.
Os filmes nos dizem que só temos o nosso felizes para sempre depois que achamos "nosso amor verdadeiro", a maioria das músicas falam desse amor arrebatador que quando encontramos, não pensamos em outra coisa a não ser nele. A mesma história se repete, ou deveria, várias e várias vezes. Só tem um pequeno problema: Nossas vidas são diferentes, nós somos diferentes. 
São milhões de pessoas no planeta Terra, com pensamentos diferentes, não acho que dá para nos encaixarmos nos modelos pré-existentes. Mas no entanto, eles continuam ali.
E nem precisamos nos basear nos filmes:
Todos esperam que eu, como adolescente, faça coisas de adolescentes.
Mas o que seriam coisas de adolescentes?
Eu gosto de passar o dia inteiro na minha cama lendo um livro e tomando matte. E eu sou uma adolescente, logo, isso seria uma coisa de adolescente, certo?
Aparentemente, não.
Como adolescente, esperam que eu seja rebelde, saia, vá para festas, etc.
Eles esperam isso de mim, e eu também espero isso de mim, admito.
Mas isso não sou eu, não gosto de agitação, música alta, então, se eu não me encaixo naquele modelo, eu sou a errada.
E não é só comigo, esperam que as mulheres se casem e tenham filhos, pois se isso não acontecer, a vida delas não esta completa. Elas não possuem um "legado", então não servem para viver. Homens tem que ser macho, se eles forem um pouco mais cuidadosos com a aparência, são gays (porque sendo gay a pessoa deixa de ser homem e mulher, claro).
Entendem?
Vivemos num mundo idealizado, e consciente ou não, sempre tentamos nos encaixar nesse modelo. E todos os que estão aparentemente fora, são considerados estranhos e excluídos, o que na verdade, não existe.
Porque todos nós estamos fora desse plano idealizado.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Um Oi Inicial e Dificuldades De Manter Projetos

Oi,
Acho que falar "oi" é um bom jeito de começar. Eu tenho um grande problema, é o 3º blog que eu tento fazer funcionar, vamos começar do início antes de chegar no grande problema.
Desde que me entendo por gente, sempre quis fazer algo que me fizesse lembrar, deixar minha marca no mundo, ser lembrada por várias gerações por algo brilhante que eu fiz, tipo Newton (só que menos odiada) ou Galileu.
Só tinha um problema... Eu não sou brilhante em nada, simplesmente mediana. Tem um quote, em inglês, que me descreve perfeitamente, "I know a little about a lot", não sei o autor, me desculpem. A tradução seria algo do tipo "Eu sei pouco sobre muito", sei sobre vários assuntos, mas não me aprofundo neles, não tem algo que eu relativamente domine, porque na minha opinião não há como dominar algo totalmente, mas ignoremos. Não tem algo que eu possa virar e falar "eu sei fazer isso", já tentei tocar violão, flauta, piano, lutar judô, jogar xadrez, desenhar, cantar, escrever, todos eu falhei. Então chego e falo, "Não tenho nenhum talento especial", aí as pessoas chegam e falam "Ah você é engraçada".
Que belo talento, vou ganhar o nobel da paz com isso

Tenho a grande mania de ser proteladora (btw tenho um trabalho para entregar na segunda e nem comecei), e eu culpo isso totalmente ao mundo em que vivemos. Não, não vou entrar no discurso de abaixo ao sistema ou qualquer coisa nesse tipo, mas simplesmente ao fato que vivemos num mundo em que constantemente recebemos informações. Por exemplo, nesse momento estou ouvindo o novo/velho/novo álbum da Beyoncé, com seis janelas abertas, e em uma delas a janela de conversa do Facebook está piscando, também consigo ouvir os apresentadores do jornal comentando sobre alguma investigação, pelo celular estou conversando com duas amigas. Perdemos a capacidade de foco, mas isso é uma consequência inevitável. Eu perco o interesse quase na mesma velocidade, que eu me interessei em fazer algo.
Então é por isso que é meu 3º blog, sempre quis expressar minhas opiniões em blog, mas isso é quase como um diário, o que acaba ficando depressivo a medida que eu escrevo, acredite, se alguém tentar destruir meu diário (não, não é aquele livro que você gasta quase 30 reais para rasgar o livro, não me entenda mal, a ideia é maneira, mas poxa com 30 reais eu como no Spoleto e sobra dinheiro) vai sair um bagulho preto que nem quando sai quando o Harry enfia o dente do basilisco no diário do Tom Riddle, aka Voldemort, aka Você-Sabe-Quem.

Ou isso seria sangue?


 Meu diário começou feliz e com corações e terminou com poemas de como eu queria estar morta, não.
Então eu vou tentar manter esse blog menos emo, enquanto eu lembrar de postar aqui.
Tchau.
P.s.: Eu não sei como fazer uma postagem inicial.
P.s².: Nem como iniciar a postagem.
P.s³.: Nem terminar